quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aquecendo a alma

Muito mais que uma campanha de roupas, agasalhos e adornos corporais, estão faltando doações de "cobertores emocionais" nas ruas. É empresário que ajuda para ter o nome no jornal, é fulano que se faz de coitado para pescar alguma conversa fiada, ao ganhar uma nova usada roupa.

São as lacunas sociais da falta de relacionamento humano que precisam ser preenchidas, e não as gavetas-sem-fundos da desalmada sociedade. Muitas pessoas e pouca conversa, muitos passos e poucos risos.

O problema é que os preocupados com a "função social" das s.a's e suas derivadas, se preocupam, antes de tudo, com a capa de um papel de mal cheiro, ou mesmo de uma tela que só se move quando tocada. E o coitado não vê, sequer, o primeiro passo da filha.

Cobrir a alma é preciso!


Abraços, beijos, bom dias, e por favores estão na sarjeta, pedindo esmola para um qualquer. Pedindo carona para estar com você, mesmo que seja só por uma tarde.

Joelhos precisam ser dobrados, como prova de humildade, seja em uma ajuda a um irmão caído, seja para agradecer ao seu Deus pela vida e pelo ar que respira.

Será que antes de doar um casaco, não podemos procurar quem realmente precisa dele, e fazer desse objeto um convite para apreciar um bom papo com quem precisa? Será que conversar assim, de corpo e alma é tão difícil? Será que a humildade de uma ajuda real é inacessível?

Precisamos nos humanizar. Todos nós. Se você procura ser melhor, assim como eu, vou dar uma dica bacana que li em um livro: Práxis. Pesquise essa palavra afundo, faz uma grande diferença. =D

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