domingo, 6 de novembro de 2011

O dono do tempo

Se eu preciso, não sei. Mas que eu queria, ah como eu queria! É como poder fazer todos felizes e realizar os projetos com toda a audácia e o comprometimento que cada um exige.

O tempo em minhas mãos
Agora eu penso que se todo o tempo, com cada pequenina parte dele, estivesse em minhas mãos, eu poderia ir até onde a minha imaginação chega. Ou até onde ela pensaria em chegar, depois de tal dom.
Poderia não perder aquela linda apresentação de dança da sobrinha linda, ou mesmo fazer aquele café da manhã perfeito para minha mãe.

Mas não seria egoísmo meu? Todos fazendo isso e aquilo no momento em que eu escolhesse? Estranho.

Estranho porque, não estariam todos felizes? Pois a minha intuição é essa. Mas e o sonhos dos outros? Será que eles não tem esse mesmo desejo? Quantas fazes da vida eu destruiria com esse poder?

Pois assim, já não sei mais se todos mesmo seriam felizes. Imagino que eu faria assim só com os que eu gosto. Mas os outros, mesmo eu podendo não gostar deles, estes também merecem ser felizes. E aí então é que o meu desejo cair por terra.

Para fazer os outros felizes, mesmo que não consigo fazer ao mesmo tempo, tentarei ao menos um por vez. Posso não satisfazer um conjunto em um dia ou mês, mas tenho certeza que os que ainda não ficaram felizes comigo, não perdem por esperar.

Sim, meu desejo é ser satisfeito, mas só consiguirei isso fazendo os que me deixam sorrir também completos.

Não preciso ser dono do tempo. Apenas não sendo seu escravo, consigo olhar para meus objetivos e seguir em frente.

Desejo que o tempo ande, jogue, faça tudo à seu favor. Sejamos amigo dele, e assim, poderemos agradece-lo por tudo o que conquistamos.

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